domingo, 25 de setembro de 2011

Crônicas de um elevador - Aventura de Sexta

Seria trágico se não fosse cômico! Claro que não poderia deixar de passar mais uma aventura do cotidiano.

Como todos sabem sexta é o dia mais esperado da semana para muitos. O dia que você vai se reunir com os amigos naquele happy hour, falar mal do seu chefe, beber e quem sabe se dar bem com aquela pessoa que abala teu coração.

Mas a minha sexta-feira foi diferente (tinha que ser diferente). Eu já devo ter comentado que trabalho num prédio antigo no centro da cidade e conseqüentemente os elevadores também são e vivem dando problema.

Pois é, já imaginam. Nem resumo na saída do escritório, feliz por ser sexta-feira fico preso no elevador e como se não fosse o bastante o elevador vai parar no poço porque é velho e não por peso extra. Eu e mais 5 pessoas ficamos vendo o piso do térreo na direção das nossas testas com a porta do elevador aberta.

Confesso que o susto foi grande no inicio. O desespero foi maior quando a bateria do meu celular morreu e eu fiquei incomunicável. Sem poder falar com ninguém tive que ficar olhando para cara das outras 5 pessoas enquanto o socorro vinha.

Enfim, aprendi duas coisas: uma que não quero ser amigos das outras pessoas do prédio. Eles são chatos! Outra que descobri o papel da ascensorista no elevador e o motivo do humor nada atraente da Dona Branca, ela já passou varias vezes por isso.


domingo, 18 de setembro de 2011

Vizinho mala!

Sabe quando eu reclamo do meu vizinho? Eu sempre reclamo do meu vizinho. Alguns podem não saber, mas eu sempre reclamo. Acho que deve ser uma Lei Sagrada do Universo: você vai pra Terra e vai ter um vizinho mala.

Enfim, nos últimos tempos meu vizinho tem se superado a cada dia. Tirando os forrós rachados horríveis que ele ouve no ultimo volume próximo a janela do meu quarto, ultimamente ele tem se revelado um adorador de animais, não porque ele ame os animais, mas porque ele é O ANIMAL. Serio! O quintal dele parece um zoológico, desde cão até um galo filho da puta que canta todas as horas do dia.

A Irmã dele tem algum problema de surdez ou é louca, algo do tipo porque SÓ vive gritando. O cunhado é o que menos fala e o que mais bebe. Os filhos não merecem nem comentários. Não vou nem dizer das vezes que a mulher dele tá encaralhada revoltada e fica riscando a faca chamando pra briga. Fato é que a casa tem muitas pessoas pra pouco metro quadrado e é nisso que dá.

O nome dele é Zé! (aaaahh tinha que ser Zé, não tinha Nome melhor!)

Pois bem, outro dia conversando com o Zé, descobri que ele havia botado a casa à venda (meu sonho). E como todos sabem uma casa num local, teoricamente, bom, bairro nobre e blablabla não é fácil assim de se vender, tempos depois (hoje, domingo) eu descubro que o Zé conseguiu vender.

Em resumo, ele vendeu para uma comunidade religiosa altamente devotada, fervorosa, e porque não, fanática!

Não tenho nada contra qualquer tipo de manifestação religiosa, até mesmo porque sou um “operador do direito” em andamento. E como tal, sei bem o que rege a Constituição Federal de 88 em seu art. 5.

Porem, entretanto, todavia, sem querer entrar no mérito da religião, tenho uma leve impressão de que irei sentir uma saudade inexplicável do meu vizinho.

Como dizem, a esperança é a ultima que morre, a primeira é a paciência.

E se o seu filho fosse heterosexual¹²³?



/ahsefordeu