quarta-feira, 1 de abril de 2015

Preconceito.

É meu povo,  ele existe de fato!  E ELE  está  disfarçado de um sorriso, um tapinha nas costas ou até mesmo de uma figura fraterna sanguínea ou escolhida. E eu não estou falando - somente - de falsidade,  eu TÔ  falando de uma soma pior,  o preconceito.  Por incrível que possa parecer,  e por mais absurdo que seja,  existem os pseudos liberais policamente corretos,  que são os mais perigosos na minha opinião. Aqueles que disfarçam seu preconceito sem deixar de declará-lo,  divugá-lo e/ou defendê-lo. Sabe aquele comentário inofensivo,  ou aquela piadinha oportuna que não passa de uma agressão fundamentada em cima da liberdade de expressão e livre-arbítrio? Pois é, essa agressão gratuita embrulha o meu estômago. Porque tudo isso não passa de um preconceito passivo agressivo que pode,  por muitas vezes,  ferir mais do que aquele dedo indicador e nervoso sendo apontado na cara da vítima. Então meus caros  fiquem atentos àquela conjunção adversativa de três letras - MAS - seguindo uma frase do tipo: "Eu não tenho nada contra, MAS... ".  ou "Eu tenho vários amigos gays,  MAS...".
E sabe qual é o melhor remédio pra isso? Não,  não é um murro na cara,  um dedo no olho ou um Vai tomar no Cu. O remédio é ignorar e deixar que a pessoa morra lentamente sufocando com sua própria ignorância,  enquanto o torturador contratado,  devidamente encapuzado,  arranca todas as unhas,  dedo a dedo,  com um grito agudo de dor a cada arrancada,  pingando gotas de ácido a cada 2 minutos nos olhos enquanto o sangue desce à cabeça por estar pendurado de cabeça para baixo.

Confesso que tenho meus PRÉ-conceitos. Mas todos guardo para mim.