domingo, 29 de novembro de 2009

Rico!

Hoje eu recebi uma ligação no meio da madrugada. Era uma pessoa que eu amei muito antigamente. Ainda a amo, mas de outra forma. Apesar de ser tarde, passamos horas conversando, rindo e lembrando quando éramos bobos. Depois que desliguei, fiquei meia hora na cama rindo sozinho e pensando.
Como é louco esse mundo! Como é louca essa vida! Tentamos sempre seguir, viver, amar... Mas a vida não se apresenta exatamente como desejamos. Sempre tem algo que nos surpreenda.
Existem pessoas que aprendemos a amar, mas não ficam na nossa vida. Existe aquela que nos amam, mas não compreendemos. Existem aquelas que chegam e vão, e também aquelas que não vão.
Daí o tempo passa e as coisas vão acontecendo. Evoluindo. E com isso, evoluímos juntos. Sempre o que resta são lembranças. Nossas vidas são feitas desses pequenos momentos. Desses milagres. Dessas mudanças e voltas do destino. E são essas lembranças que permanecem e nos enriquece.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vida de cão!

Em meio à comoção de um “busão” lotado, cheio de pessoas de todos os tipos, gostos, tamanhos e odores, sempre tem alguma coisa ou situação que te rouba à atenção por alguns segundos e faz com que você esqueça tudo.
Outro dia, estava eu tentando me transportar para outro mundo, tentando esquecer o calor e outras coisas que incomodam, eis que olhando pra fora, vejo um ser pequeno às gargalhadas como se o mundo nem existisse. Era uma criança, que ria descontroladamente, por algum motivo que não sei dizer.
E por alguns milésimos de segundos, aquela criança conseguiu arrancar um sorriso de algumas pessoas que também viram a cena, inclusive eu. Pois é, a inocência de uma criança tem esse poder.
Lamentavelmente o encanto foi quebrado quando um completo alienado à situação ligou o seu celular no alto falante para ouvir [no meio do chiado deu para identificar] a clássica musica de Valdick Soriano: EU NÃO SOU CACHORRO NÃO!

É minha gente, na vida tem altos e baixos, às vezes mais baixos do que altos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Desvirginando

Pra começar... uma história.

Sempre achei interessante observar o comportamento das pessoas. Principalmente quando se trata da eterna batalha entre o coração e a razão.
Outro dia, Maria veio perguntar se podia conversar comigo e o que fazer sobre o possível “pé-na-bunda” que ainda iria levar. Fala sério! Ela sempre soube que eu não sou a melhor pessoa para pedir sugestões. Pois bem... ouvi, ouvi, ri, ouvi, abracei, ri mais um pouco, e depois ouvi mais ainda. Depois de arrancar um sorriso e abraçar bem forte, eu soltei: “Sabe o que você tem que fazer¿ Beber! Bebida é a melhor opção nessa situação!” Fui criticado [pra variar]. Ora bolas! Quem mandou pedir minha opinião¿ mas sabe o que é mais interessante¿¿ as pessoas nunca me entendem. Tomar um porre tem lá seu lado positivo. Depois de uma dessas, beber, tomar um porre e chegar ao fundo do poço, mas bem no fundo mesmo, faz com que a pessoa se dê conta que a única saída é por cima e que ela mesma tem que criar forças para sair de lá. E não é um doido varrido e completamente à toa como eu que vai arrumar alguma solução.

Não sei se ajudei, mas pelo menos tentei. [ih rimou!]

ps: essa é pra você! sabe que te amo, né?