É meu povo, ele existe de fato! E ELE está disfarçado de um sorriso, um tapinha nas costas ou até mesmo de uma figura fraterna sanguínea ou escolhida. E eu não estou falando - somente - de falsidade, eu TÔ falando de uma soma pior, o preconceito. Por incrível que possa parecer, e por mais absurdo que seja, existem os pseudos liberais policamente corretos, que são os mais perigosos na minha opinião. Aqueles que disfarçam seu preconceito sem deixar de declará-lo, divugá-lo e/ou defendê-lo. Sabe aquele comentário inofensivo, ou aquela piadinha oportuna que não passa de uma agressão fundamentada em cima da liberdade de expressão e livre-arbítrio? Pois é, essa agressão gratuita embrulha o meu estômago. Porque tudo isso não passa de um preconceito passivo agressivo que pode, por muitas vezes, ferir mais do que aquele dedo indicador e nervoso sendo apontado na cara da vítima. Então meus caros fiquem atentos àquela conjunção adversativa de três letras - MAS - seguindo uma frase do tipo: "Eu não tenho nada contra, MAS... ". ou "Eu tenho vários amigos gays, MAS...".
E sabe qual é o melhor remédio pra isso? Não, não é um murro na cara, um dedo no olho ou um Vai tomar no Cu. O remédio é ignorar e deixar que a pessoa morra lentamente sufocando com sua própria ignorância, enquanto o torturador contratado, devidamente encapuzado, arranca todas as unhas, dedo a dedo, com um grito agudo de dor a cada arrancada, pingando gotas de ácido a cada 2 minutos nos olhos enquanto o sangue desce à cabeça por estar pendurado de cabeça para baixo.
Confesso que tenho meus PRÉ-conceitos. Mas todos guardo para mim.